segunda-feira, 17 de março de 2014

Entrevista de Marcelo Yuka

Marcelo Yuka

Sempre gostei das músicas do Rappa e nunca me importei quem as escrevia. Marcelo Yuka já era por mim conhecido, mas me aprofundei mais sobre sua vida e carreira quando ele passou por um momento trágico há 13 anos em sua vida, após levar 9 tiros em uma rua da Tijuca no Rio de Janeiro.

Último pacifista

Yuka tem o desejo de um dia tomar uma cerveja com aqueles que o alvejaram e tentar entender o porque aquilo ocorreu. Por esse e outros pensamentos, ele se considera um dos últimos pacifistas.

Tentando entender Yuka

Yuka diz a seguinte frase: “A guerra se dá quando o Estado assume que terminou o diálogo. E o Estado não foi feito para se curvar à falta de diálogo. Existe um pensamento burro no ar”. 
Ele sugere que o BOPE dialogue com os traficantes do morro? Que a PM dialogue com os Black Blocs? Sinceramente, eu não entendi.

Volta à política

Yuka filiado do Psol, foi candidato a vice-prefeito de Marcelo Freixo nas eleições de 2.012 e disse que é "filiado" a Freixo e caso o deputado estadual solicite sua candidatura ele aceitará.

Volta ao passado

Yuka tentou contato com um de seus atiradores, mas foi colocado para fora da favela. A pergunta da jornalista deveria ser se nesse caso a guerra era por causa do Estado.

Estudando a violência

O ex-bateirista do Rappa se ocupa em estudar a violência e entende que alguns temas “startam” a revolta de alguns e cita como exemplo o filme Tropa de Elite que em cada tortura do Capitão Nascimento, as pessoas do cinema comemoravam como um gol. Se ele não sabe, eu explico: ninguém é a favor da violência, mas a população anda cansada de ser refém do banditismo e reage dessa forma, sem balas, mas com gritos.

Seu pensamento

Ele cita também que o narcotráfico foi eleito como o inimigo número 1 e que a morte de um traficante virou matável. Quando morre um traficante, não se fala que morreu uma pessoa e sim, um traficante.

Reaça

Odeio falar e escrever essa palavra inventada, mas sou obrigado.
A pergunta é: e quando morre um policial? Quem morreu? Um reaça policial e não uma pessoa? Policial para uma parte da população e da imprensa é mais matável do um traficante, infelizmente!

Caio Castro

Yuka também atira em direção de Caio Castro que disse não gostar de alguns aspectos culturais. Na minha opinião é muito mais louvável dizer isso do que fingir que gosta para fazer parte da turma de pensadores sem cultura do Brasil.

Desarmamento

Ele é a favor do desarmamento. Todos somos, desde que todos andem desarmados. Como isso é uma utopia, porque o cidadão não deve ter o direito de se armar? Grandes ditaduras começaram o seu projeto de governo, desarmando a população para minimizar as chances de uma revolução armada.

Manifestações

Ele participou e colaborou. Dizer o que?

Proibição dos rolezinhos

Coisa de nazista. Entendi. O shopping é privado, um monte de gente invade para fazer baderna e não pode reagir dentro da legalidade.
Ele deixaria todo aquele povo invadir a casa dele? Tenho certeza que não!

Ligação com Freixo

Ele diz (ironicamente) ter uma relação quase homoafetiva com Freixo. Seria importante ele explicar as relações de Freixo, sem sorrir.


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