quinta-feira, 29 de maio de 2014

O Estado em nós

No Brasil

Os governantes brasileiros de uns anos para cá cismaram de querer intervir na vida das famílias brasileiras de forma assustadora.
A usurpação de suas funções está cada vez mais clara e parece não cessar essa ânsia em ter aos seus pés uma sociedade quadrada, dominada e de joelhos.

No Mundo

Esse fenômeno não é brasileiro apenas, apesar de que aqui, as coisas parecem estar mais latentes como em toda a América Latina.
Nos Estados Unidos, o governo Obama também deu suas caneladas na população, mas lá é bem diferente e certas atitudes não são bem aceitas.

O individualismo americano

A conta nos EUA é simples: você fuma se quiser, mas eu não sou obrigado a pagar mais impostos para lhe fornecer tratamento médico público. Você que se vire com o seu câncer!
Já no Brasil, devemos pagar os impostos para fornecer tratamento médico as pessoas que não se cuidaram e se o público não tem boa qualidade, precisamos pagar também o plano de saúde, sem atrasar!
O resultado é simples: as pessoas fazem suas escolhas individuais durante a sua vida, porém se der alguma coisa errada - como uma doença, por exemplo - todos devem cuidar deles!

Bombas relógio

Algumas bombas são jogadas no nosso colo e não temos a força para desarmá-las antes que estourem.
A tática é simples: lanço uma lei absurda e depois, quando todos estiverem acostumando com a ideia de ter mais um dedo da mão invisível do governo dentro de sua casa, amenizam a lei para acharmos que saímos vitoriosos dessa luta inglória.

Bomba 1 - Lei da Palmada

Deputados a favor da Lei da Palmada dizem que a ideia é diminuir os casos de abuso, pois existem crianças que estão sendo queimadas com cigarros ou ferro de passar roupas!
A pergunta é simples: fazer isso com uma criança, mulher, homem, isto é, com um indivíduo já não é um crime?
Deram a Lei o nome do menino Bernardo, brutalmente assassinado. O caso Bernardo não é de palmada, mas um assassinato cruel que já tem jurisdição no Código Penal Brasileiro!

Bomba 2 - Lei da Proibição de Propaganda Infantil

Outro absurdo é a tentativa de acabar com a propaganda infantil.
O argumento genial é que as crianças acabam sendo influenciadas pela propaganda e obrigam seus pais a se endividarem!
É normal isso? Onde eles querem chegar? Você não sabe? Eu te conto!

Na palma da mão

Uma sociedade dominada por leis e acuada pelo medo é tudo que um Rei precisa para governar tranquilamente, sem objeções.
A população brasileira parece estar anestesiada pela TV LCD de 37" que conseguiu comprar e está achando tudo maravilhoso e quando abrir os olhos, sua liberdade já era!

Manifestações

Não pensem vocês que essas manifestações que param São Paulo e outras capitais quase todos os dias contraria essa minha opinião. Aliás, elas só vem para corroborá-la!
Perceba quem são os manifestantes, com quem se relacionam e por quem são financiados e perceberam que  somo espectadores passíveis de uma peça de teatro com um final muito triste!

Por Marcelo Di Giuseppe



quarta-feira, 21 de maio de 2014

Plena convulsão

Tá dominado

Depois das manifestações de junho um novo sentimento de ódio, impaciência e desrespeito a sociedade como um todo tomou as ruas das grandes metrópoles, principalmente a coitada da cidade de São Paulo, tão maltratada por todos.

Irresponsabilidade

Políticos e membros de destaque, às vezes instantâneo da sociedade, são sempre amplificados pela imprensa em geral e agora ainda mais com as redes sociais.
A irresponsabilidade dessas pessoas deveria ser destacada com maior fervor pela mídia que, infelizmente, como em toda a sociedade, gosta de ver o circo pegar fogo.

Desesperança

As pessoas não acreditam mais em seus governantes, duvidam dos empresários e funcionários, entendem que a malandragem é algo natural e que ser honesto é sinônimo de idiotice.
Essa desesperança faz com que movimentos agressivos - justiceiros ou não - sejam entendidos como naturais em uma sociedade.

Nosso jovens

O que já um dia foi o retrato positivo do futuro do país, hoje é o retrato mais direto da desesperança.
9,6 milhões de jovens em idade produtiva não estudam e nem trabalham! Muitos, quiça a maioria, vive do Bolsa Família.
Isso quer dizer que no Brasil não vale a pena estudar e trabalhar!

Política de Estado

Chegou o momento de políticas duras de Estado, onde a justiça seja rápida e dura com os larápios da Nação e que mostre aos tais movimentos sociais que sua causa não está acima do bem e do mal, para assim, entenderem o que é uma sociedade organizada.

Por Marcelo Di Giuseppe

terça-feira, 20 de maio de 2014

Ricardo Setti

Leitura obrigatória

O colunista da Veja, Ricardo Setti, é um jornalista invejável. Equilibrado, honesto e com doses sempre inteligentes e humoradas, seu blog é hoje um dos mais lidos do Brasil. Não há como acordar sem dispensar alguns minutos do dia para seus textos tão esclarecedores.

Vitória de Aécio Neves

Em sua coluna no dia de hoje, Setti argumenta com fatos e não ilações que a vitória de Aécio Neves é uma possibilidade muito real.
Nossas pesquisas há muito tempo vem apontando para um certo cansaço da população para a situação do País.
Lembro-me ainda quando destaquei, meses antes das manifestações de junho de 2.013, que uma convulsão social começa a surgir no horizonte e não preciso nem dizer o quanto fui ironizado por isso!

Vamos aos fatos

O jornalista destaca inicialmente as diferenças entre Serra, derrotado em 2.010 e sua personalidade pouco flexível e Aécio em 2.014, e seu jeito mineiro e agregador.
Isso é fato e sem dúvida é um dos pontos que o levará ao 2º turno (dado esse que nossas pesquisas também apontavam desde março de 2.013!).

Juventude de Aécio

Outro ponto revelado por Setti seria a diferença de idade (Serra 72 contra Aécio, 54) e aqui eu acrescentaria o fator beleza.
Serra é comumente ironizado pelo seus traços sérios e pouco atraentes e Aécio é conhecido como galanteador e charmoso.

Minas Gerais

Destaca também Ricardo Setti a diferença positiva de votos que o PSDB imagina colocar no Estado natal de Aécio Neves. Dilma em 2.010 colocou 1,8 milhões de votos sobre Serra e nessa eleição de 2.014, o PSDB sonha em fazer 3,5 milhões de votos a mais que Dilma, que somados aos 1,8 milhões de 2.010, daria uma diferença positiva a Aécio de mais de 5 milhões.
Aqui apenas um fato histórico: Em nenhuma eleição até hoje no Brasil, o Presidente da República eleito, perdeu em Minas Gerais.
Caso Dilma vença a eleição será a primeira vez que isso acontece! Pois a derrota de Dilma em Minas, mesmo que seja por um voto, é quase certa!

São Paulo

O maior colégio eleitoral do Brasil com 23% dos eleitores, ou seja, quase 32 milhões de votos, o PSDB costuma ganhar do PT como foi em 2.010, onde Serra obteve uma diferença positiva de 1,9 milhões de votos e Aécio sonha emplacar 2,4 milhões, ou seja, 500 mil votos a mais.
Aqui temos um problema: Geraldo Alckimin também sofrerá com a campanha - problemas de desabastecimento de água - e com uma campanha mais difícil, ao meu ver, principalmente pelo fator Paulo Skaf.

Bahia, Pernambuco, Ceará, Maranhão

Serra em 2.010 perdeu feio, no Norte e Nordeste.
Dessa vez Aécio conseguiu um time muito mais forte em estados significativos - Bahia, Ceará, Maranhão e Amazonas - e Eduardo Campos, reconhecido como um ótimo governador de Pernambuco poderá complicar a vida de Dilma em sua reeleição.
Porém, tenho a plena certeza que o fator Bolsa Família, poderá ainda dar um bom palanque a atual presidente, já que é sabido que essas regiões do país é onde há maior número de beneficiários.

O medo

Em 2.002 quando Regina Duarte falou sobre o medo da mudança, a mensagem foi pouco entendida pela população em geral que já tinha se acostumado com o Plano Real, e esquecido que um dia houverá inflação no país.
Lula revelou a Carta ao povo brasileiro e o mercado se acalmou e até o ajudou muito a ser eleito.
Dessa vez, a campanha do medo, pode ser SIM, um diferencial, pois a população que conquistou benesses (as quais sou totalmente contra!), é facilmente manipulável e poderá ser convencida de que a oposição que acabar com o welfare state exagerado do Brasil.
Outro diferencial pró Dilma é a presença de Lula que apesar de todas as denúncias é visto com bons olhos nesses Estados.

O mercado

Na história do Brasil, caso Dilma vença, será a primeira vez que o mercado apoiará o candidato derrota, já que está muito claro que a atual Presidente não é apreciada por esse importante ramo da sociedade.

Enfim

Continuo afirmando que o fator TV (o tempo de exposição na TV), somado a capacidade dos profissionais de marketing, farão a diferença nessa eleição e por termos eleitores mais tradicionais (ainda!), com paúra de mudanças, dão mais chances a Dilma Rousseff.
Muita água vai rolar debaixo dessa ponte, mas a nossa democracia (ela existe?), onde negociações de tempo de TV podem mudar ou manter os desejos de eleitores pouco habituados com a leitura matinal de jornalistas sérios e isentos como Setti, farão a diferença.

Por Marcelo Di Giuseppe

domingo, 18 de maio de 2014

Capital no Século XXI

Leitura difícil

Confesso ainda estar no meio do denso livro Capital no Século XXI de Thomas Piketty, mas já compreendendo bem a tese do autor, que sentado sobre dados de diversos países, demonstra que a diferença entre os mais ricos e mais pobres vem aumentando e vislumbra um futuro nada promissor.

Solução fácil

Se por um lado, o embasamento da obra, está correto, entendo que a solução dada pelo economista é equivocada. Punir com até 80% de impostos os mais ricos - herdeiros, por exemplo - seria uma solução fácil para um problema bem difícil.

Como aplicar?

O primeiro, sem dúvida, seria a aplicabilidade do imposto já que seria facilmente burlado pelo seus devedores que arrumariam, por exemplo, o subterfúgio usual dos americanos abrindo empresas ou fundações, passando sua fortuna para ser administrada pela sua própria família.

E politicamente?

Quem peitaria o Capital com uma lei dessas se o meio político é financiado por eles?

Justiça?

Será que seria justo uma família que criou grande fortuna através do trabalho, após ter iniciado sua empresa dentro de uma garagem como Bill Gates e Steve Jobs, repassarem 80% de sua fortuna acumulada para o governo? Será que todo herdeiro consegue manter a fortuna recebida se não souber administrá-la?

A questão é outra

As pessoas mais ricas continuarão mais ricas, pois frequentam escolas boas, estudam mais anos de sua vida, leem mais, aprendem outros idiomas, viajam mais, enquanto a classe mais pobre bate cabeça com pouca formação intelectual.

O maior obstáculo

Para mim, o  maior obstáculo para a redução da pobreza - além da educação - é a criação de benesses estatais exageradas aos mais pobres. A formação de uma sociedade que espera tudo do governo faz com as pessoas tenham o que comer e assim se mantenham pelo resto da vida, pois são incapazes de atravessar a linha que delimita a sua capacidade.

No Brasil

Isso fica bem claro em nosso país que nos últimos 10 anos viu o preço de suas commodities dispararem e o mercado chinês vir babando sobre nosso produtos e mesmo experimentando uma década de riqueza, conseguiu apenas transferir renda para os mais pobres, enquanto a diferença entre ricos e pobres foi mantida.

Estado gordo?

Já está bem claro que poucos são os administradores públicos que são capazes de gerir bem o que arrecada. Será que seria uma boa solução esvaziar o bolso de herdeiros e encher o bolso do Estado?

Então tá....

Você então se pergunta: Tudo bem, qual seria a solução então? Tenho a clareza que todos, sem exceção, devem pagar impostos, que a carga tributária no Brasil é absurda e sua cobrança é ineficiente, por isso, tentado reduzir apenas a diferença entre ricos e pobres, eu aplicaria um imposto único apenas no consumo. Teríamos assim, uma sociedade mais justa, pois quem tem mais dinheiro consome mais e certamente os produtos ficariam bem mais baratos sobrando mais dinheiro para a classe menos favorecida para investir em sua educação - livros, cursos extras, criar uma pequena empresa, etc.. Você se a de concordar: tudo seria muito mais simples, mas como o Brasil odeia o óbvio, acho que essa ideia não será aplicada tão cedo.

Por Marcelo Di Giuseppe

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Revista TPM revela a teoria de Wagner Moura

Excelente ator

Não há o que dizer sobre a capacidade artística de Wagner Moura. Ligar esse grande ator baiano apenas a um de seus personagens como o celebrado Capitão Nascimento, é reduzir toda a sua obra em apenas um clique.

Nem tudo é perfeito

Claro que Moura, por ser um ser humano, comete erros e toma decisões nem sempre acertadas.
Seu maior erro é apoiar políticos que buscam o governo pela força, tal qual o deputado celebrado pelos jovens e artistas esquerdistas, por conveniência ou por ignorância, Marcelo Freixo do Psol do Rio de Janeiro e em consequência, aos Black Blocs.

Conveniência?

Sim, pois dizer que quer igualdade tendo uma vida dos sonhos, isso é ser conveniente. Wagner Moura diz ter orgulho de ser politicamente correto, isto é, falar o que as pessoas querem ouvir, ser contra o capital, mas fazer propaganda, ganhando muito dinheiro, para o Bradesco, por exemplo.

Ignorância

A discussão com pessoas que amam o discurso mais odeiam livros é realmente algo hercúleo, mas continuo a minha batalha em tentar abrir os olhos de muitos jovens que embarcam na onda esquerdista. Claro que já fui jovem, fui rebelde, com pouca lucidez intelectual, enfim, já fui esquerdista. Com o tempo e muito tempo dedicado aos estudos sociais e políticos, entendi melhor onde entrei e onde poderia chegar.

Movimento conservador

Moura diz sentir que vem por ai um movimento conservador violento e que vê jovens ostentando o politicamento incorreto com orgulho. Será que isso não é o chamado "saco cheio de hipocrisia"?
Vejamos o caso ocorrido em Santa Catarina onde o Movimento dos Sem-Terra e os Sem-Teto invadiram uma área na Ilha de Florianópolis e foram expulsos por pessoas simples e trabalhadoras. Isso é ser conservador para Moura. Ele acha que o mundo deve ter leis que protejam Black Blocs e que quebrar tudo é democracia.

Saco cheio

A população começa a dar sinais que não está nada satisfeita e o sentimento de fúria começa a prosperar. Isso é muito ruim e pode acabar em barbárie. Democracia é muito diferente disso e o povo em geral está ficando cansado dessa tutela excessiva do Estado e também do preço absurdo que paga para ter um retorno pífio.

Por Marcelo Di Giuseppe


sábado, 10 de maio de 2014

Politicamente Conveniente

Jornal Litoral

Todas as quintas-feiras estou na bancada do Jornal Litoral de Santos, na Rádio Rock 102.1.
O programa é capitaneado pelo Jornalista Paulo Schiff e tenho como companheiros o Advogado e Professor Daniel Haddad, o Advogado e Engenheiro José Geraldo Barbosa e o talentoso Zerri Torquato.

Isenção

O programa, bem como os componentes da mesa, privam pela total isenção política, pois a independência é total, o que de certa forma, é algo bem difícil nos dias de hoje.

PSDB ou PT

Após 20 anos de polarização desses dois partidos, na cabeça das pessoas politizadas (a maioria pensa que é!) tudo se resume à eles. Se um elogio é dirigido a uma decisão do partido Tucano, você será visto como um Tucano. Caso contrário, você terá no peito a estrela petista. Em meu caso, sinto informar que já fui dos dois partidos e um dia, por divergências pessoais, preferi seguir outro caminho. Atualmente, por necessidades profissionais, não sou de nenhum partido nem serei!

Estranho no ninho

Soa muito estranho porém, meu posicionamento político. Ser um liberal e conservador hoje em dia é algo muito distante das pessoas que pregam o politicamente correto que acho mais correto denominar como politicamente conveniente.

Sempre a favor

Estar a favor de tudo e de todos, principalmente das minorias que gritam mais alto, traz para o comentarista de uma rádio, por exemplo, certa satisfação pessoal, o ópio de ser aceito por todos.

Tô fora!

O dia que eu deixar de emitir a minha opinião para agradar meia-dúzia que pensa representar a causa mais nobre possível, pego o meu boné e caio fora.

Porque digo isso?

No último programa, deixei clara a minha posição contra o welfare state empregado no Brasil nos últimos 20 anos. Sim, as "bolsas" começaram a partir do mandato do ex-presidente FHC - Bolsa Escola, Auxílio Gás, etc. - e foram unidos e potencializados no governo do ex-presidente Lula com o Bolsa Família.
Para mim é a situação é muito simples: a seguridade social é universalizada - saúde, educação e previdência social - basta fazer com que todos tenham força de vontade de trabalhar, estudar e conseguir sucesso com o seu próprio esforço.

Nada é de graça

O brasileiro está acostumando a receber cada vez mais benesses do Estado e o Estado para atender essa demanda atenta cada vez mais o bolso dos brasileiros através dos impostos.

Mais um jabuti subiu na Árvore.

Imaginem vocês, após anos a fio dando duro, pagando impostos e ainda por cima por serviços privados, já que o Estado lhe dá em troca serviços de baixa qualidade e, com tanto esforço, conseguir amealhar algum patrimônio. Essa é a situação de boa parte da população, correto?
Ao morrer, você é obrigado por uma nova lei deixar a maior fatia do bolo com o Estado (novamente!) em favor dos mais pobres?
Quem vai querer trabalhar nesse país se a ideia de Piketty e seu novo livro Capital começas a ser um sucesso no meio político?
Pois é: esse jabuti subiu na árvore. Você já viu jabuti subir em árvore?

Por Marcelo Di Giuseppe

domingo, 4 de maio de 2014

A mídia e a política

Lula

O ex-presidente Lula vem insistindo que a verdadeira oposição ao governo do PT é a mídia. O partido, por ser extensão dos pensamentos de Lula, assumiu o mesmo discurso e em sua cartilha para a próxima eleição presidencial, insere essa mesma afirmação.

Independência

Será que existe um órgão de imprensa 100% livre das pressões do Governo Federal? Vejamos: os meios de comunicação são concessões do GF e a qualquer momento pode ser retirada dos atuais concessionários e serem passadas para as mãos de outras pessoas que interessem mais a ideologia do governo do momento. Esse risco não ocorre apenas agora, mas ocorrerá sempre, enquanto as TVs, por exemplo, não forem de fato de um dono oficializado em cartório.

Verbas

Outro ponto que pesa nas decisões editoriais dos meios de comunicação é a verba de propaganda dos governos: federal, estadual e municipal.
Fica assim: se um meio de comunicação for contra um governo, fica sem o dinheiro das campanhas publicitárias desse governo, dos aliados, das empresas concessionárias, dos amigos do governo, isto é, assina o seu próprio óbito.

Porque será?

Como entender então a crítica de Lula dirigida diretamente a mídia? Leia-se como uma simples ameaça para lembrar-los que basta uma "canetada" ou um telefonema para a situação ficar bem preta para o lado dos críticos.

Críticas

Há muito questiono sobre a qualidade das informações dos meios de comunicação, que dão espaço para notícias do tipo "Ex-BBB coloca 350 ml de silicone!" e quase nenhum espaço para discussões mais relevantes para o país. As críticas portanto, são poucas perto da insatisfação da população nas ruas. Pergunto: a imprensa está errada em divulgar os desvios na Petrobras? Isso é um ato de oposição política ou uma obrigação com o país.
A resposta deixo para o ex-presidente Lula!

Por Marcelo Di Giuseppe