quarta-feira, 18 de novembro de 2015

O tamanho da ineficiência

Que o Brasil é territorialmente gigante todos sabemos, mas o que dizer do tamanho do Estado?!
Como pode um país se envolver em negócios, empresas, projetos que nada têm haver com a sua função principal?
Que churrascaria você acha que lhe serviria o melhor pedaço de picanha
A) Uma churrascaria que serve comida por quilo, faz pizza, tem cafeteria, padaria e ainda tem um mercadinho "de quebra" no cantinho do imóvel?
B) Uma churrascaria especializada em carnes maturadas?
Qual você escolheria?
Se você é louco e disse a letra A, complemento com outra questão: Se eu te disser que a churrascaria A custa mais caro do que a B.
Você continuaria desejando ir na churrascaria A?
Pois é, nosso país é bem assim! Faz de tudo um pouco e como não é especialista em nada, faz tudo muito mal!
Sempre nos deparamos com o resultado triste desse gigantismo absurdo e a tragédia de Mariana não foi diferente.
Se todos os níveis de governo tivessem sua capacidade técnica e financeira voltada a fazer o que deve ser feito - nesse triste caso, fiscalizar a empresa e suas obras - certamente não teríamos a desgraça que ocorreu.
A situação colocada é essa! Quando se faz de tudo e mal feito, de forma ineficiente e ineficaz, tudo fica mais caro!
Ficamos assim então: o governo brasileiro investe para entregar correspondência em sua casa ao invés de vistoriar obras irregulares!
Quando uma desgraça acontece, multa a empresa e pronto!
Mexer na estrutura, nem pensar!

Por Marcelo Di Giuseppe

terça-feira, 17 de novembro de 2015

A tragédia poderia ser minimizada!

Após os ataques covardes realizados na Cidade Luz no último dia 13, veio o contra-ataque das forças legitimas governamentais dentro da própria cidade.
Há muito tempo a inteligência governamental francesa vinha monitorando as ações em alguns bairros de Paris pelo seu alto número de muçulmanos e não foi difícil chegar as famílias de alguns terroristas.
Entender as diferentes formações da sociedade em seu território, traz clareza dos perfis e assim pode-se tomar decisões de forma antecipada.
Claro que algo falhou, isso é uma certeza, mas o levantamento de informações sempre foi preciso.
Fica claro portanto que não adianta ter um mar de informações se as decisões são evitadas por falta de lógica e excesso de ideologia.
Muitas pessoas não conhecem o Processo Agile usado pelo IBESPE em seus estudos de opinião.
De forma simplista, explico:
Pesquisas de opinião em geral realizam o levantamento dos dados em campo, criam gráficos e relatórios e disponibiliza para o cliente tomar suas decisões.
O IBESPE já algum tempo subiu dois degraus desse patamar, incluindo Análises Preditivas e Indicação de Ações Pontuais.
A experiência e a qualidade acadêmica da equipe do IBESPE dá ao instituto a tranquilidade de estar indicando as melhores soluções para o cliente, seja ele de mercado ou político.
Entender o passado e o presente são, indiscutivelmente, a solução dos problemas futuros.
Indicar, por exemplo, que o bairro A tem 65% de chances a mais de acobertar criminosos que o bairro B, faria com que o governo tivesse um monitoramento mais completo!
Voltando ao 13 de novembro de Paris, de nada adiantou ter conhecimento dos locais de maior concentração de muçulmanos se faltou realizar análises preditivas para saber onde estaria a maior possibilidade de haver radicais entre a população, isto é, faltou providencias de antecipação de tragédia.
A ausência de informações atualizadas cruzadas com as ações impostas no passado fez com que o governo francês subjugasse a capacidade destrutivas do terror.
Deu no que deu!

Por Marcelo Di Giuseppe